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Regiões Vitivinícolas

Península de Setúbal

A região é um destino turístico de excelência graças à sua natureza.

Península de Setúbal
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Estima-se que a cultura da vinha na região tenha sido introduzida pelos Tartessos, a primeira civilização do Ocidente, cerca de 2000 a. C., que utilizava o vinho produzido nas trocas comerciais com outros povos, o que evidencia a antiguidade da atividade vinícola em Setúbal.
Informação
A Península de Setúbal, situada a sul de Lisboa, é rodeada pelo oceano Atlântico e pelos rios Tejo e Sado. O clima é mediterrânico temperado, com verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. A região é caraterizada pela sua abundante natureza, plenamente visível em locais como o Parque Natural da Arrábida, o Parque Marinho D. Luís Saldanha, ou a Reserva Natural do Estuário do Sado, e ao seu património edificado, igualmente vasto em diversidade e importância histórica. A simbiose entre o clima e os solos da região resultam nas condições perfeitas para a produção de uvas de grande qualidade. O cultivo da vinha está presente nas inúmeras explorações vitícolas na região, desde as dominadas pela casta Castelão até ao Moscatel, um dos vinhos generosos que ocupa um dos lugares cimeiros no ranking dos vinhos portugueses.
A região de Setúbal varia entre zonas planas, representando cerca de 80% do total da região, caraterizada pelas extensas plantações de vinhas em terrenos compostos por solos de areia, e entre, a zona mais montanhosa da Serra da Arrábida, local onde as vinhas estão plantadas, aproveitando os ricos solos argilo-calcários da montanha. Com os sabores suaves a especiarias e frutos silvestres dos tintos, os aromas florais e frescos dos brancos e a diversidade de paladares do famoso Moscatel de Setúbal, os vinhos da região, cada vez mais premiados, transportam-nos para um universo de sensações e tradição num concelho privilegiado pela natureza.
A Região Vitivinícola da Península de Setúbal compreende as denominações de origem, Palmela e Setúbal e a IG Península de Setúbal. A denominação Setúbal está reservada para os vinhos Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo. Nas castas tintas setubalenses destaque para a casta Castelão, a mais plantada na região e vulgarmente designada de Periquita, que encontra condições excecionais de maturação nos solos arenosos e quentes de Palmela. São também plantadas as tintas Alfrocheiro e Trincadeira. Nas brancas as dominantes são a Fernão Pires, a Arinto e naturalmente, a Moscatel, que vindimada bem madura, dá origem a um dos mais antigos e famosos vinhos mundiais, o Moscatel de Setúbal.
Enoturismo
Enoturismo
Na Rota da Costa Azul, que corresponde à Região Vitivinícola da Península de Setúbal, podemos observar, num só lugar, o azul do mar e do rio, o verde da serra e uma grande riqueza paisagística, patrimonial e gastronómica. Os pontos de paragem obrigatórios da região passam pela paisagem do cimo da Arrábida, as praias de areia branca de Sesimbra e Tróia, ou a subida às falésias do Cabo Espichel e da Serra da Arrábida. Na zona protegida do Estuário do Sado, pode-se observar uma espécie de golfinhos única em Portugal.
A Rota de Vinhos de Setúbal reúne os concelhos de Palmela, de Setúbal, do Montijo, de Alcácer do Sal e de Grândola. A sua sede, a Casa Mãe da Rota de Vinhos, situa-se no Largo de S. João, em Palmela.
Os seis trajetos da rota atravessam a região e guiam os visitantes às adegas mais tradicionais de Setúbal. Na primeira rota são atravessadas as "Terras de Santiago", desde o Castelo de Palmela até à Capela de S. Gonçalo, num trajeto rico em história, património e artesanato. A segunda rota leva-nos "Por Terras da Arrábida", onde a natureza e a arte se aliam aos vinhos de casas representativa da região. Já pelas "Terras Verdes", na terceira rota, entre Palmela e Fernando Pó, encontram-se os campos de golfe da região e algumas das suas melhores adegas. "Por Terras de Colonos, Ferroviários e Antigas Devoções" cumpre-se a quarta rota, entre igrejas, santuários e capelas até Pegões, terra de reconhecidos vinhos da região. Também por ali passa o quinto percurso, dedicado à natureza e particularmente às salinas locais. Finalmente, o sol e o mar unem-se na sexta rota, que de Setúbal parte em direção à Comporta, atravessando Tróia "Por Terras da Baía dos Golfinhos", nome dado a este último percurso da Rota de Vinhos de Setúbal.
A acentuada diversidade paisagística e cultural traduz-se numa gastronomia muito diversificada, um verdadeiro santuário de saberes e sabores, numa relação com o mar expressa por todo o lado. Em Setúbal provam-se os melhores pratos de peixe e marisco de Portugal. O peixe assado, as caldeiradas, o choco frito, o ensopado de enguias ou as ostras são algumas das especialidades.
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